terça-feira, 16 de novembro de 2010

Ilustres brasileiros


Luiz Inácio Lula da Silva e Cássio Rodrigues da Cunha Lima, dois ilustres brasileiros, com trajetórias distintas e detentores de popularidade invejável, foram alguns dos muitos protagonistas das eleições gerais desse ano. Lula, mesmo não sendo candidato consagrou Dilma, e Cássio ajudou Ricardo Coutinho a ser governador da Paraíba, elegendo, pela primeira vez na história, um filho de João Pessoa ao posto mais alto da política estadual.

Outro importante aspecto a ser destacado foi o nível de amadurecimento de uma sociedade que há 25 anos experimenta o exercício soberano do voto, escolhendo seus representantes, de forma livre e autônoma. O Brasil e a Paraíba demonstraram isso através da livre escolha de seus futuros representantes. O país renovou a confiança no projeto iniciado pelo presidente Lula, sagrando Dilma primeira mulher a comandar os destinos de uma nação constituída de quase 200 milhões de habitantes. E a Paraíba virou o disco, pondo um fim ao passado que teimava continuar, apostando na mudança de dias de melhores para seu povo.

A consagração de Dilma e Ricardo tem participação ativa dos nossos dois brasileiros ilustres. O ‘fenômeno’ Lula e o ‘menino’ Cássio provaram o quanto são bons de votos e de urna, reafirmando o prestígio acumulado ao longo dos anos e realçando com brilho insofismável a liderança ostentada pelo portfólio eleitoral de cada um. De sobra, não fosse isso pouco, ‘calaram a boca’ dos mais ácidos, que digeriram tudo a seco e sem um único pingo de água.

Ainda é cedo para uma análise retrospectiva do fenômeno Lula. Alicerçado em suas origens e despontando como alguém do povo que venceu, transformou-se ele num símbolo popular cujo significado maior é o de que, sim, é possível chegar lá. Quanto a Cássio, sou até suspeito de falar, já que sou admirador confesso do ex-governador e senador eleito com mais de 1 milhão de votos.

Independente do que a Justiça Eleitoral decidir sobre o futuro do ex-governador, embora acredite piamente que o Supremo cumpra o papel de ‘guardião da constituição’, concebendo ao povo paraibano o direito inalienável de ver seu filho senador, Cássio foi um grande vencedor dessa peleja eleitoral. Ricardo – e isso é importante que se diga – é outro grande campeão, sobretudo em virtude de uma vitória maiúscula, destronando muito mais que um simples candidato a reeleição, mas a estrutura de uma máquina inteira.

O tempo agora se encarregará de mostrar que o Brasil e a Paraíba escolheram certos, apostando em Dilma e Ricardo. E a Lula e Cássio o sentimento de missão cumprida, pelo menos por enquanto, ou melhor, até o próximo chamado.

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